Cultura Hip Hop en la Educación Física
un proyecto de educación antirracista con estudiantes que no se habían declarado negros
DOI:
https://doi.org/10.22420/rde.v18i40.1746Palabras clave:
Racismo Sistemático, Hip Hop, Educación Primaria y Secundaria, Educación FísicaResumen
Este relato de experiencia resulta de un proyecto interdisciplinario de educación antirracista desarrollado en una escuela de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, donde predomina la cultura teutobrasileña. Basado en los principios de la Cultura Hip-Hop, el proyecto fue concebido y conducido por un profesor de Educación Física negro entre agosto de 2020 y agosto de 2021. Los participantes del proyecto fueron 104 estudiantes entre 11 y 16 años, de 6° a 9° grado de la escuela primaria, la mayoría de los cuales no se declararon negros. De manera amena y comprometida, a pesar de todas las dificultades impuestas por las restricciones sanitarias derivadas de la pandemia, la mayoría de los estudiantes comenzaron a reflexionar sobre las asimetrías en las relaciones étnico-raciales arraigadas en nuestro país, en especial los privilegios de la blancura en la producción de males de los negros. A pesar de los resultados positivos, se concluye que se necesitan más iniciativas de esta envergadura para la deconstrucción efectiva del racismo estructural y, por ende, para la construcción de una sociedad más justa e igualitaria.
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