Racionalidad neoliberal y trabajo docente:
la interferencia de la cultura performativa en las condiciones de trabajo de los profesores en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22420/rde.v17i38.1518Palabras clave:
Labor Docente, Racionalidad Neoliberal, Performatividad, Políticas Educativas.Resumen
Este artículo tiene como objetivo analizar la implementación de la cultura performativa en el contexto de la educación, propugnada por el modelo de gestión empresarial, y su injerencia en las condiciones de trabajo, en las dinámicas interpersonales y, consecuentemente, en la identidad de los profesionales de la enseñanza. Este texto es el resultado de una macro investigación realizada por el Grupo de Estudios e Investigación en Educación Superior (GEPES – UPF). La metodología utilizada fue histórico-crítica. La investigación fue cualitativa, bibliográfica y documental. El artículo se estructura en tres secciones: la primera sección analiza la formación de un modelo de gobernanza de carácter gerencial producido por el surgimiento de la racionalidad toyotista/liberal, con el fin de comprender los propósitos y estrategias de formación del sujeto emprendedor; el segundo apartado caracteriza la idea de reconocimiento profesional resultante de la actuación como mecanismo de lucha por la visibilidad; finalmente, la tercera sección sistematiza cómo se plantea la formación de una nueva identidad docente desde el poder disciplinar de la performatividad. Los resultados mostraron que el surgimiento de una cultura de performatividad competitiva en el ámbito de la educación es responsable de la formación de una subjetividad negativa, caracterizada por el sufrimiento en el trabajo, el sentimiento de estar bajo presión, la pérdida de identidad y la depresión generalizada, lo que lleva a la enseñanza del trabajador al aislamiento y la enfermedad física y emocional.
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Citas
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