Hegemonic masculinity and education
A state of knowledge
DOI:
https://doi.org/10.22420/rde.v18i40.1902Keywords:
Gender, Masculinity, SchoolAbstract
How have theses and dissertations approached social practices of masculinities in educational contexts? Male bodies are plural. Even so, most of these identities are socially subaltern because they do not correspond to a certain norm, considered hegemonic. As the school represents a first contact with the so-called civilized and cultured world, for many it is also configured as a space of violence, especially related to intolerance based on gender and sexuality. A research was organized, understood as a state of Knowledge (Romanowsky & Ens, 2006), with the objective of understanding what theoretical knowledge about hegemonic masculinity is guiding discussions about gender and sexuality in the Brazilian educational context. The technique of categorical content analysis (Bardin, 2010) was used to scrutinize the data in the light of decolonial critical thinking, an epistemological strand of the global South that considers a wide and diverse range of knowledge that relate gender and sexuality to coloniality. The results point to powerful discussions, although initial, which, in a way, denounce processes of violence, while aiming to make the school a less unequal and more welcoming environment.
Downloads
References
ABRAMOVAY, Miriam et al. Juventudes e sexualidade. Brasília: UNESCO Brasil, 2004.
ANDRADE, Marciano José Martins de. A gente faz sem perceber: gênero e adestramento dos corpos em uma escola pública de Ubá/MG. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Petrópolis, Petrópolis/RJ, 2020.
BAPTISTA, Rafael Ferraz. As percepções de professores sobre as influências das masculinidades tóxicas nas vivências pessoais e profissionais. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos/SP, 2019.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2010.
BENTO, Berenice. Na escola se aprende que a diferença faz a diferença. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 9, n. 2, p. 549-559, maio/ago. 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2011000200016
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
CARVALHO, Grasiela Augusta Morais Pereira de. Processo de (des)construção da masculinidade hegemônica na região metropolitana do Recife. Dissertação (Mestrado em Educação, Cultura e Identidades) – Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife/PE, 2017.
CARVALHO FILHO, Silvio de Almeida. A Masculinidade em Connell: os mecanismos de pensamento articuladores de sua abordagem teórica. In: ENCONTRO DE HISTÓRIA ANPUH RIO, 2008, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ANPUH, 2008. p. 1-8.
COMUNIDADE CATRILEO+CARRIÓN. Utopias mapuche não binárias para um presente epupillan. Cadernos de Leitura, Belo Horizonte: Chão da feira, n.124, 2021.
CONNELL, Raewyn. Políticas da masculinidade. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 185-206, jul/dez. 1995.
CONNELL, Raewyn. Gênero em termos reais. São Paulo: nVersos Editora, 2016.
CONNELL, Raewyn & MESSERSCHMIDT, James W. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 21, n. 1, p. 241-282, jan/abr. 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2013000100014
COURTENAY, Will Harrison. Constructions of masculinity and their influence on men's well being: A theory of gender and health. Social Science & Medicine, v. 50, n. 10, p. 1385-1401, maio. 2000. DOI: https://doi.org/10.1016/S0277-9536(99)00390-1
CRENSHAW, Kimberlé. Porque é que a interseccionalidade não pode esperar. Ação pela Identidade [Site], 2015. Disponível em: <https://apidentidade.wordpress.com/2015/09/27/porque-e-que-a-interseccionalidadenao-pode-esperar-kimberle-crenshaw/>. Acesso em: 26 dez. 2023.
FERNANDES, Estevão Rafael. Quando o armário é na aldeia: Colonialidade e normalização das sexualidades indígenas no Brasil. In: X SIMPÓSIO LINGUAGENS E IDENTIDADES DA/NA AMAZÔNIA SUL-OCIDENTAL. Anais... Rio Branco: UFAC, 2016, s.n.
FERNANDES, Estevão Rafael. Ser índio e ser gay: tecendo uma tese sobre homossexualidade indígena no Brasil. Etnográfica, Lisboa, v. 21, n. 3, p. 639-647, out. 2017. DOI: https://doi.org/10.4000/etnografica.5090
FRANCIS, Becky & SKELTON, Christine. Men Teachers and the Construction of Heterosexual Masculinity in the Classroom. Sex Education: Sexuality, Society and Learning, Colorado, v. 1, n. 1, p. 9-21, abr. 2011. DOI: https://doi.org/10.1080/14681810120041689
FRASER, Nancy. O velho está morrendo e o novo ainda não nasceu. São Paulo: Autonomia Literária, 2020.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 2009.
FURQUIM, Carlos Henrique de Brito. A pesquisa identitária e o sujeito que pesquisa. Cadernos de Gênero e Diversidade, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 11–23, 2019. DOI: https://doi.org/10.9771/cgd.v5i1.31914
GONÇALVES, Aline Lima. Uso de resumos e palavras-chave em Ciências Sociais: uma avaliação. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, [S. l.], v. 13, n. 26, p. 78–93, out. 2008. DOI: https://doi.org/10.5007/1518-2924.2008v13n26p78
HOWES NETO, Guilherme. Dialética e andronormatividade: o trabalho pedagógico na gramática do capital. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria/RS, 2017.
JUNQUEIRA, Rogério Diniz. A Pedagogia do Armário: heterossexismo e vigilância de gênero no cotidiano escolar. Revista Educação On-line PUC, Rio de Janeiro, n. 10, p. 64-83, 2012.
KAWAMURA, Eduardo Alessandro. A relação entre violência e masculinidade a partir da Psicologia Histórico-Cultural: sobre o desenvolvimento da identidade e o domínio da conduta. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas/SP, 2021.
KIMMEL, Michael Scott. A produção simultânea de masculinidades hegemônicas e subalternas. Horizonte antropológico, Porto Alegre, v. 4, n. 9, p. 103-117, out. 1998. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-71831998000200007
LUGONES, María. Heterossexualismo e o sistema de género colonial/moderno. In: BAPTISTA, Maria Manuel (Org.). Género e Performance: textos essenciais. Coimbra: Grácio Editor, 2018. p. 239-270.
MOTT, Luiz. A homossexualidade entre os índios do Novo Mundo antes da chegada do homem branco. In: BRITO, Ivo et al. Sexualidade e saúde indígenas. Brasília: Paralelo 15, 2011. p. 83-94.
NERY, Rodrigo Luiz. Análise de discurso na rede social: o programa Escola Sem Partido e suas contribuições para a legitimação da masculinidade hegemônica. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal da Alfenas, Alfenas/MG, 2019.
OLIVEIRA, Pedro Paulo de. A construção social da masculinidade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.
OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. Conceituando gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas das epistemologias africanas. In: HOLLANDA, Heloísa. Buarque de (Org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2020. p. 96-108.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (Org.). Epistemologias do sul. Coimbra: Edições Almedina, 2009
QUINALHA, Renan. Movimento LGBTI+: uma breve história do século XIX aos nossos dias. Belo Horizonte: Autêntica, 2022.
ROMANOWSKI, Joana Paulin & ENS, Romilda Teodora. As pesquisas denominadas do tipo “estado da arte” em educação. Diálogo Educacional, Curitiba, v. 6, n. 19, p. 37-50, set/dez. 2006.
ROSA, Rogério Machado. Corpos híbridos na docência: experiências, narrativas de si e (des) construção das masculinidades no Magistério. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis/SC, 2009.
SANTOS, Josué Leite dos. Silêncio e naturalização na construção das masculinidades na Educação Básica. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA, 2013.
SCHIPPERS, Mimi. Recovering the feminine other: masculinity, femininity, and gender hegemony. Theor Soc. v. 36, n. 85, p. 85-102, 2007. Disponível em: <https://doi.org/10.1007/s11186-007-9022-4>. Acesso em: 09 mai. 2023. DOI: https://doi.org/10.1007/s11186-007-9022-4
VIANNA, Claudia Pereira et al. Gênero, sexualidade e educação formal no Brasil: uma análise preliminar da produção acadêmica entre 1990 e 2006. Educação & Sociedade, Campinas, v. 32, n. 115, p. 525–545, abr/jun. 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302011000200016
VIVEROS VIGOYA, Mara. As cores da masculinidade: experiências interseccionais e práticas de poder em Nossa América. Rio de Janeiro: Papéis Selvagens, 2018.
