Injurias, suicidio y neoconservadurismo:
Problematizaciones de narrativas escolares de estudiantes LGBTQIPA+
DOI:
https://doi.org/10.22420/rde.v18i42.2201Palabras clave:
Suicidio, Escolarización, NeoconservadurismoResumen
El objetivo de este artículo es problematizar las maneras en que el neoconservadurismo, al autorizar contextos de injurias en las escuelas, puede corroborar la producción de procesos de sufrimiento y narrativas suicidas en estudiantes LGBTQIPA+. Para ello, dialogamos con declaraciones de dos jóvenes universitarios con expresiones de sexualidad y género no normativas, entrevistados sobre la relación entre sus experiencias de escolarización y el suicidio. Para las problematizaciones, recurrimos a teorías postestructuralistas del campo educativo y de los estudios socioculturales sobre el autoexterminio. Inicialmente, cuestionamos cómo el neoconservadurismo, en alianzas con el neoliberalismo, penetra las culturas escolares y se configura como un terreno hostil, propicio para las injurias dirigidas a estudiantes LGBTQIPA+. Estas injurias aparecen como una tecnología capaz de (de)formar las subjetividades de estos estudiantes y, en última instancia, posibilitar la constitución de procesos suicidas. Finalmente, las declaraciones permitieron una breve reflexión sobre el potencial de la escolarización pública para promover acuerdos entre sujetos y grupos diferentes y, de esta manera, constituirse como un espacio seguro para estudiantes LGBTQIPA+.
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