Ciberdocumentário AmarElo como dispositivo de experiências culturais periféricas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22420/rde.v17i39.1846

Palabras clave:

Cibercultura, Ciberdocumentário., Periferias., Processos educativos., Cotidianos.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo presentar el ciberdocumental “AmarElo: é tudo para tarde” protagonizado por el rapero Emicida y ambientado en una de sus más emblemáticas presentaciones recientes, en el Theatro Municipal de São Paulo (2019). Lanzada por la plataforma de streaming Netflix en 2020, la producción audiovisual en cuestión se inserta en un contexto de país en el que muchas artistas se posicionan públicamente en contra de las narrativas hegemónicas de violencia e intolerancia, además de defender lineamientos como el antirracismo, el feminismo y la derecha. a las libertades individuales- vale la pena mencionar, no en cualquier lugar, sino en loci virtuales, con una gran capacidad para compartir ideas. En este sentido, las narrativas allí presentes se sitúan históricamente y pueden contribuir a arrojar luz sobre cuestiones sociales y culturales que son importantes para el presente, incluidas las relacionadas con el uso de dispositivos en red. Con esto en mente, AmarElo será examinado aquí a la luz del aporte teórico-epistemológico de la multirreferencialidad (ARDOINO, 1998) y las nociones de experiencia, resistencia, cotidianidad, artefactos culturales (CERTEAU, 2014) y habitus (BOURDIEU, 1989), para responder a las siguientes preguntas: ¿cómo encaja Emicida en una red más amplia de conexiones en la periferia de São Paulo? ¿Cómo, a su vez, permea la lucha antirracista en el país? ¿Cuál fue la intención histórico-cultural de lanzar AmarElo? Con estas preguntas en mente, se pretende que este trabajo contribuya a la elucidación del ciberdocumental en cuestión desde la perspectiva del campo de la Educación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rosemary dos Santos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora em Educação. Professora do Departamento de Formação de Professores da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense; Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação; Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Líder do Grupo de Pesquisa Educação e Cibercultura. Site: <educiber.pro.br>.

Alexsandra Barbosa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutoranda em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Coordenadora do Laboratório de Tecnologias de Informação e Comunicação. Membro do Grupo de Pesquisa Educação e Cibercultura.

Amanda Reis dos Santos, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestre em História Comparada. Professora da Rede Municipal do Rio de Janeiro. Membro do Grupo de Pesquisa Educação e Cibercultura.

Citas

ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. In: RIBEIRO, Djamila (Coord.). Feminismos plurais. São Paulo: Jandaíra, 2019.

ALVES, Nilda; BERINO, Aristóteles de Paula; SOARES, Maria da Conceição Silva. “Como e até onde é possível pensar diferente?”: micropolíticas de currículos, poéticas, cotidianos e escolas. Revista Teias, vol. 13, nº 27, p. 49-66, 2012.

ALVES, Nilda. Cultura e cotidiano escolar. Revista Brasileira de Educação, n. 23, p. 62-74, 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782003000200005

AMARELO: É TUDO PARA ONTEM. Direção: Fred Ouro Preto. Produção: Evandro Fióti. São Paulo: Laboratório Fantasma, 2020. Netflix (89 min.).

ANDRADE, Nívea; CALDAS, Alessandra Nunes; ALVES, Nilda Guimarães. Os movimentos necessários às pesquisas com os cotidianos - após muitas conversas acerca deles. In: OLIVEIRA, Inês Barbosa.; PEIXOTO, Leonardo Ferreira & SÜSSEKIND, Maria Luíza (Orgs.). Estudos do cotidiano, currículo e formação docente: questões metodológicas, políticas e epistemológicas. 1ed. Curitiba: CVR Editora, 2019, v. 1, p. 19-45.

ARDOINO, Jacques. Abordagem multirreferencial (plural) das situações educativas e formativas. In: BARBOSA, Joaquim (Org.). Multirreferencialidade nas ciências e na educação. São Carlos: EDUFScar, 1998.

BOURDIEU, Pierre. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In: NOGUEIRA, Maria Alice & CATANI, Afrânio (Org). Escritos de Educação. Petrópolis: Vozes, 1999.

BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: FERREIRA, Marieta de Morais & AMADO, Janaína (Orgs.). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2006.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989.

BRUNO, Fernanda; PEDRO, Rosa. Entre aparecer e ser: tecnologia, espetáculo e subjetividade contemporânea. Intercom, s/v., s. n., p. 1-15, 2004. Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2005/errata/RosaPedroFernandaBruno.pdf>. Acesso em: 01 maio 2023.

CASANOVA, Janaína Oldani. A rede é nóiz: a amplificação do discurso do rap a partir do uso da tecnologia e das redes sociais na trajetória do rapper Emicida. Intercom - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. XXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, São Paulo, p. 1-13, 2016.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer (vol. 1). Petrópolis: Vozes, 2014.

CRENSHAW, Kimberlé. Demarginalizing the intersection of race and sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. University of Chicago legal forum, 1, 8, p. 139-167, 1989.

DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2007.

FERRAÇO, Carlos Eduardo; SOARES, Maria da Conceição Silva & ALVES, Nilda. Michel de Certeau e as pesquisas nos/dos/com os cotidianos em educação [online]. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2018.Disponível em <https://books.scielo.org/id/ps2mx>. Acesso em: 30 out. 2023. DOI: https://doi.org/10.7476/9788575115176

GARCIA, Alexandra; MOREIRA, Maria Alfredo & AMORIM, Carlos Rodrigues de. Narrativas, conversas e as múltiplas grafias de vida: reverberações curriculares. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 21, p. 1-22, 2023. DOI: https://doi.org/10.23925/1809-3876.2023v21e61431

GAUDENZI, Sandra. The interactive documentary as a living documentary. Doc online, n. 18, p. 9-31, 2013.

LANDINI, Tatiana Savoia ; PASSIANI, Enio. Jogos habituais : sobre a noção de habitus em Pierre Bourdieu e Norbert Elias. In : Anais do X Simpósio Internacional Processo Civilizador. Campinas : Unicamp, 2007, p. 1-10.

LEMINSKI, P. La vie en close. 5 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

LEMOS, Amanda dos Santos. Racismo e pandemia: quando a morte chega antes da doença. Revista Mosaico, vol. 14, n. 32, p. 79-99, 2022. DOI: https://doi.org/10.12660/rm.v14n22.2022.83521

PAIS, José Machado. Nas rotas do quotidiano. Revista crítica de ciências sociais, 37, p. 105-115, 1993.

RIBEIRO, Djamila. Quem tem medo do feminismo negro? São Paulo, Companhia das Letras, 2018.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Autoria, escrita e oralidade. In: SANTOS, Boaventura de Souza. O fim do império cognitivo: a afirmação das epistemologias do Sul. 1ª ed.. Belo Horizonte: Autêntica, p. 87-102, 2019.

SANTOS, Rosemary dos & CASTRO, Luiz Henrique Monteiro de Castro. Ambiências formativas em tempos de pandemia: os fenômenos da cibercultura e a atuação docente. Práticas pedagógicas em tempos de pandemia [Recurso eletrônico] / Rachel Colacique, Rosemary dos Santos e Mirian Amaral. 1ª ed. Rio de Janeiro: Independente, p. 11-32, 2021. DOI: https://doi.org/10.29327/542849.1-1

SIBILIA, Paula. O show do Eu: a intimidade como espetáculo. 2 ed. Rio de Janeiro: Contraponto, 2016.

Publicado

2023-12-27

Cómo citar

dos Santos, R., Barbosa, A., & Reis dos Santos, A. (2023). Ciberdocumentário AmarElo como dispositivo de experiências culturais periféricas. Retratos Da Escola, 17(39). https://doi.org/10.22420/rde.v17i39.1846

Número

Sección

Processos educativos em suas dimensões éticas, estéticas, políticas e poéticas