Pela janela da minha casa

experiências de ações curriculares com as artes na pandemia

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22420/rde.v17i39.1878

Keywords:

Pandemia, Currículos, Redes educativas, Artes, Criações

Abstract

Este artigo é a junção das narrativas de três educadoras/pesquisadoras acerca de ações curriculares com as artes durante o período pandêmico (2020-2022). Com foco nas ‘práticasteorias[1] de criação e uso, objetiva mostrar a potência das artes e dos artefatos culturais no ‘fazerpensar’ o currículo escolar para além de fundamentalismos pedagógicos, regulações e normatividades. Trazendo conversas e experimentações com arte como método de trabalho, percebemos que a criação de afetos não tem fronteiras virtuais ou físicas. Seu resultado é evidenciar o potencial criador nas adversidades, no conflito entre virtual e real, isolamento e liberdade. As experiências contam que, independentemente dos caminhos e ambientes, a arte potencializa modos de ‘fazerpensar’ os currículos.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Rafaela Rodrigues da Conceição, Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Doutoranda em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professora dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental na rede particular de ensino e no Colégio Pedro II.

Roberta Guimarães Teixeira, Universidade do Estadual do Rio de Janeiro

Doutoranda em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professora na Prefeitura Municipal de Nilópolis e no Curso de Licenciatura em Pedagogia na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

Talita dos Santos Malheiros Gregorio, Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro

Mestra em Educação e professora de Artes Visuais na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro.io de Janeiro.

References

ALVES, Nilda. Sobre as redes educativas que formamos e que nos formam. In: ALVES, Nilda. Práticas pedagógicas em imagens e narrativas: memórias de processos didáticos e curriculares para pensar as escolas hoje. São Paulo: Cortez, 2019, p. 215-133.

ALVES, Nilda et al. Só as artes nos salvam!!!!! – as tantas crianças que há em nós. Revista Digital do LAV, Santa Maria, v. 14, n. 2, p. 158-172 – maio/ago. 2021 ISSN 1983 – 7348. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.5902/1983734866693>. Acesso em: 09 out. 2022. DOI: https://doi.org/10.5902/1983734866693

BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 5, de 17 de dezembro de 2009. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, DF: MEC, 2009.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.

DASS, Angélica, Humanae, 2022. Disponível em: <https://angelicadass.com/>. Acesso em: 10 out. 2020.

DELEUZE, Gilles. Não somos pessoas, somos acontecimentos. Paris: [s.n.], 3 jun. 1980. Publicado pelo Canal Rodrigo Lucheta. 1 vídeo. (73 min). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=1CpsFZUBkO8>. Acesso em: 06 out. 2020.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz & Terra, 2003.

GALLO, Silvio. A Vila: microfascismos, fundamentalismo e educação. In: GALLO, Silvio & VEIGA-NETO, Alfredo (Orgs.). Fundamentalismo e Educação: A Vila. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. p. 17-35.

LIMA, Camila Machado de. O que eu mais gostei na escola foi do seu cabelo: por uma formação docente infantil e denegrida. Rio de Janeiro: UNIRIO, 2020.MACHADO, Arlindo. O quarto iconoclasmo e outros ensaios hereges. Rio de Janeiro: Marca d’Água, 2001.

MALHEIROS, Talita dos Santos. Poéticas com os cotidianos: artes como criações curriculares, estética da vida, ética e política visual. Dissertação (Mestrado) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Educação, 2023.

NOLASCO-SILVA, Leonardo & LO BIANCO, Vittorio. Docências em tempos de cibercultura. Tecnodocências, 2021. Disponível em: . Acesso em: 13 maio 2021.

OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Currículos e pesquisas com os cotidianos: o caráter emancipatório dos currículos ‘pensadospraticados’ pelos ‘praticantespensantes’ dos cotidianos das escolas. In: FERRAÇO, Carlos Eduardo; CARVALHO, Janete Magalhães (orgs.). Currículos, pesquisas, conhecimentos e produção de subjetividades. Petrópolis: DP et Alii, 2012. p. 47-70.

RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: EXO experimental org.; Ed. 34, 2005.

SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo, Editora Unesp, 1991.

SOARES, Natália. Artista da vez: Vik Muniz. Disponível em <https://temnafotografia.wordpress.com/2011/12/22/artista-da-vez-vik-muniz> 2011. Acesso em 01 de abril de 2023.

SOUZA, Denise Cruz Cândido Miranda de. Plano de Ação Orientadoras Pedagógicas da EI, 2021. Secretaria Municipal de Educação de Nilópolis – SEMED/ Nilópolis, 2021.

TOJA, Noale; CONCEIÇÃO, Rafaela Rodrigues da & MALHEIROS, Talita. Criações e usos das Artes como tecelãs de ‘conhecimentossignificações’ curriculares. Série-Estudos, Campo Grande, MS, v. 26, n. 58, p. 265-284, set./dez. 2021. DOI: <http://dx.doi.org/10.20435/serie-estudos.v26i58.1603>. Acesso em: 13 maio 2021. DOI: https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v26i58.1603

TOJA, Noale. Movimentos migratórios e seus ‘fazeressaberes’ culinários nos/dos/com os cotidianos como questão curricular. 2021. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.

Published

2023-12-27

How to Cite

Rodrigues da Conceição, R., Guimarães Teixeira, R., & dos Santos Malheiros Gregorio, T. (2023). Pela janela da minha casa: experiências de ações curriculares com as artes na pandemia. Retratos Da Escola, 17(39). https://doi.org/10.22420/rde.v17i39.1878

Issue

Section

Processos educativos em suas dimensões éticas, estéticas, políticas e poéticas