Consciência histórica e redes sociais
ditadura civil-militar brasileira e o ensino de História no Ensino Médio
DOI:
https://doi.org/10.22420/rde.v18i42.2236Palavras-chave:
Consciência Histórica., Redes Sociais, Ditadura Civil-Militar, Ensino de HistóriaResumo
Este artigo apresenta uma reflexão sobre a influência das redes sociais na formação da consciência histórica de estudantes do Ensino Médio, através de publicações no Facebook sobre o período da ditadura civil-militar no Brasil. A problemática integra os desafios do ensino de História perante as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação – TDICs, visto que a História aparece como produto midiático cujas narrativas também influenciam na aprendizagem, juntamente com a escola. A formação da consciência histórica, segundo Jörn Rüsen, é quando a História se materializa e o passado é entendido como histórico, resultando em orientações temporais que provocam ações na vida prática de indivíduos/as. Os resultados aqui obtidos evidenciam que as redes sociais possuem capacidade de interferência na formação da consciência histórica de estudantes, com predominância da dimensão estética nos critérios de avaliação dos conteúdos retirados do Facebook, o que exerce papel fundamental no pensamento histórico.
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