Pela janela da minha casa
experiências de ações curriculares com as artes na pandemia
DOI:
https://doi.org/10.22420/rde.v17i39.1878Palabras clave:
Pandemia, Currículos, Redes educativas, Artes, CriaçõesResumen
Este artigo é a junção das narrativas de três educadoras/pesquisadoras acerca de ações curriculares com as artes durante o período pandêmico (2020-2022). Com foco nas ‘práticasteorias’[1] de criação e uso, objetiva mostrar a potência das artes e dos artefatos culturais no ‘fazerpensar’ o currículo escolar para além de fundamentalismos pedagógicos, regulações e normatividades. Trazendo conversas e experimentações com arte como método de trabalho, percebemos que a criação de afetos não tem fronteiras virtuais ou físicas. Seu resultado é evidenciar o potencial criador nas adversidades, no conflito entre virtual e real, isolamento e liberdade. As experiências contam que, independentemente dos caminhos e ambientes, a arte potencializa modos de ‘fazerpensar’ os currículos.
Descargas
Citas
ALVES, Nilda. Sobre as redes educativas que formamos e que nos formam. In: ALVES, Nilda. Práticas pedagógicas em imagens e narrativas: memórias de processos didáticos e curriculares para pensar as escolas hoje. São Paulo: Cortez, 2019, p. 215-133.
ALVES, Nilda et al. Só as artes nos salvam!!!!! – as tantas crianças que há em nós. Revista Digital do LAV, Santa Maria, v. 14, n. 2, p. 158-172 – maio/ago. 2021 ISSN 1983 – 7348. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.5902/1983734866693>. Acesso em: 09 out. 2022. DOI: https://doi.org/10.5902/1983734866693
BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 5, de 17 de dezembro de 2009. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, DF: MEC, 2009.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.
DASS, Angélica, Humanae, 2022. Disponível em: <https://angelicadass.com/>. Acesso em: 10 out. 2020.
DELEUZE, Gilles. Não somos pessoas, somos acontecimentos. Paris: [s.n.], 3 jun. 1980. Publicado pelo Canal Rodrigo Lucheta. 1 vídeo. (73 min). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=1CpsFZUBkO8>. Acesso em: 06 out. 2020.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz & Terra, 2003.
GALLO, Silvio. A Vila: microfascismos, fundamentalismo e educação. In: GALLO, Silvio & VEIGA-NETO, Alfredo (Orgs.). Fundamentalismo e Educação: A Vila. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. p. 17-35.
LIMA, Camila Machado de. O que eu mais gostei na escola foi do seu cabelo: por uma formação docente infantil e denegrida. Rio de Janeiro: UNIRIO, 2020.MACHADO, Arlindo. O quarto iconoclasmo e outros ensaios hereges. Rio de Janeiro: Marca d’Água, 2001.
MALHEIROS, Talita dos Santos. Poéticas com os cotidianos: artes como criações curriculares, estética da vida, ética e política visual. Dissertação (Mestrado) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Educação, 2023.
NOLASCO-SILVA, Leonardo & LO BIANCO, Vittorio. Docências em tempos de cibercultura. Tecnodocências, 2021. Disponível em: . Acesso em: 13 maio 2021.
OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Currículos e pesquisas com os cotidianos: o caráter emancipatório dos currículos ‘pensadospraticados’ pelos ‘praticantespensantes’ dos cotidianos das escolas. In: FERRAÇO, Carlos Eduardo; CARVALHO, Janete Magalhães (orgs.). Currículos, pesquisas, conhecimentos e produção de subjetividades. Petrópolis: DP et Alii, 2012. p. 47-70.
RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: EXO experimental org.; Ed. 34, 2005.
SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo, Editora Unesp, 1991.
SOARES, Natália. Artista da vez: Vik Muniz. Disponível em <https://temnafotografia.wordpress.com/2011/12/22/artista-da-vez-vik-muniz> 2011. Acesso em 01 de abril de 2023.
SOUZA, Denise Cruz Cândido Miranda de. Plano de Ação Orientadoras Pedagógicas da EI, 2021. Secretaria Municipal de Educação de Nilópolis – SEMED/ Nilópolis, 2021.
TOJA, Noale; CONCEIÇÃO, Rafaela Rodrigues da & MALHEIROS, Talita. Criações e usos das Artes como tecelãs de ‘conhecimentossignificações’ curriculares. Série-Estudos, Campo Grande, MS, v. 26, n. 58, p. 265-284, set./dez. 2021. DOI: <http://dx.doi.org/10.20435/serie-estudos.v26i58.1603>. Acesso em: 13 maio 2021. DOI: https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v26i58.1603
TOJA, Noale. Movimentos migratórios e seus ‘fazeressaberes’ culinários nos/dos/com os cotidianos como questão curricular. 2021. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.