A Educação Básica brasileira e as novas relações entre o Estado e os empresários

Autores

  • Elma Júlia Gonçalves de Carvalho Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.22420/rde.v11i21.800

Resumo

Este artigo apresenta reflexões sobre a redefinição do papel do Estado e de sua lógica administrativa, cujas estratégias envolvem, principalmente, o alargamento da participação da sociedade civil na tomada de decisões e na execução de serviços que anteriormente lhe eram exclusivos, com implicações diretas no campo da educação. No processo de redimensionamento das relações entre o público e o privado, amplia-se cada vez mais a presença de empresários na formulação de políticas e na gestão da educação básica pública brasileira. O modelo de “Arranjos de Desenvolvimento da Educação” (ADE), elaborado pelo movimento empresarial Todos pela Educação e aprovado e normatizado pelo Conselho Nacional de Educação, por meio do Parecer nº 09/2011, configura a estratégia mais recente de ingerência do interesse privado na educação pública.

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Biografia do Autor

Elma Júlia Gonçalves de Carvalho, Universidade Estadual de Maringá

Doutora em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep). Pós-Doutoranda pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM). E-mail: elamjulia@hotmail.com.

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Publicado

2018-05-18

Como Citar

Carvalho, E. J. G. de. (2018). A Educação Básica brasileira e as novas relações entre o Estado e os empresários. Retratos Da Escola, 11(21), 525–542. https://doi.org/10.22420/rde.v11i21.800

Edição

Seção

Privatização da e na educação: projetos societários em disputa