Agenda Antigênero na Educação
análise relacional comparada do Brasil e do Chile
DOI:
https://doi.org/10.22420/rde.v18i42.2238Palavras-chave:
Agenda antigênero, Políticas educacionais, Análise relacional comparada, Brasil, ChileResumo
Neste artigo investigam-se similaridades, particularidades e contradições das agendas antigênero na educação brasileira e na chilena. Para isso, foram utilizados dados teóricos e empíricos construídos em pesquisas em andamento. A partir de sua análise, constataram-se diferentes níveis de institucionalização dessa agenda antigênero, embora seu avanço antidemocrático e excludente tenha ressonância nos dois países, nos quais são construídas alianças contingenciais por diferentes atores/atrizes hegemônicos/as, além da articulação com políticas racistas e anti-migratórias. Nessa análise comparativa, vê-se a importância de refrear discursos e políticas que legitimam tal agenda, como se vê no contexto brasileiro, diferentemente do Chile, que demonstra um arcabouço normativo mais robusto de políticas de gênero e sexualidade, o que protege suas populações e pode prevenir o avanço de políticas excludentes.
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