O manuscrito da Pedagogia do Oprimido: rasuras e a crítica genética

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22420/rde.v14i29.1154

Palavras-chave:

Paulo Freire. Manuscritos. Pedagogia do Oprimido. Critica genética.

Resumo

Este trabalho tem como objeto de investigação as rasuras no manuscrito da Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire, publicado no ano de 2013. O universo de pesquisa circunscreve-se ao exame das rasuras mais significativas realizadas pelo autor e registradas na obra durante o processo de criação. A abordagem teórico-analítica ancora-se na crítica genética, recurso metodológico destinado às análises de manuscritos, possibilitando ouvir as vozes que surgem das rasuras por meio de movimentos escriturais e operações de deslocamento, substituição, acréscimo ou eliminação. Por essas marcas autorais torna-se possível observar o cruzamento de dois mundos discursivos: o político e o educativo, revelando um duplo ethos – o educador dialógico, que assume o compromisso com o que diz, e o militante engajado com a causa do oprimido, que luta por aquilo que professa.

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Biografia do Autor

Nádia Conceição Lauriti, PROGEPE - Universidade Nove de Julho - UNINOVE

Professora da pós-graduação stricto-sensu na Universidade Nove de Julho do Programa de Mestrado em Gestão e Práticas Educacionais (PROGEPE/UNINOVE). Doutora em Educação pela Universidade Nove de Julho (2018). Mestra em em Língua Portuguesa pela PUC/SP (1990). Especialista em Avaliação Institucional (2002) pela UnB. Especialista em Programação Neurolinguística (1996) pela UNAERP. Especialista em Linguística/Semântica e Filologia (1975) pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Oswaldo Cruz. Especialista em Língua Francesa e Literatura Portuguesa (1973) pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Oswaldo Cruz. Graduada em Pedagogia pela Universidade Nove de Julho (1979) e em Letras (1972) pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Oswaldo Cruz. Jornalista profissional com MTB/DRT/SP nº 46219.010137/02-98. Foi colaboradora - NCE/ECA da Universidade de São Paulo (USP). Professora universitária da Universidade Nove de Julho há mais de 40 anos. Membro da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade Nove de Julho desde de 1998. Integrante do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Pedagogia. Líder de pesquisa do GRUPAVE (Grupo de Pesquisa em Avaliação Educacional) vinculado ao LIPIGES (PROGEPE/UNINOVE).

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Publicado

2020-10-08

Como Citar

Lauriti, N. C. (2020). O manuscrito da Pedagogia do Oprimido: rasuras e a crítica genética. Retratos Da Escola, 14(29), 403–426. https://doi.org/10.22420/rde.v14i29.1154

Edição

Seção

Paulo Freire: educação e emancipação