As narrativas de jovens estudantes: travessia, acolhimento, simbolismo
DOI:
https://doi.org/10.22420/rde.v14i30.1117Palavras-chave:
Formação. Pesquisa narrativa. Experiência viva. Simbolismo.Resumo
O objetivo deste estudo é o de mostrar como a pesquisa narrativa promove o autoconhecimento e a reflexão em estudantes universitários, favorecendo a construção de um ambiente em que as relações docente-discente se estreitem e capturando os sentidos elaborados por eles ao narrar sua vida estudantil. O estudo está ancorado no paradigma da complexidade, de Edgar Morin, nos estudos antropológicos do imaginário, de Gilbert Durand, Hilmann, nas pesquisas de Christine Delory-Momberger, Bruner, Maria da Conceição Passeggi, Chaves, entre outros. A pesquisa narrativa promove o acolhimento e (des)venda o universo simbólico do alunato, auxiliando o saber sobre si e o estabelecimento de relações interpessoais. A pesquisa narrativa abre a possibilidade do diálogo estreito com a experiência viva, com a formação e o desenvolvimento pessoal, conforme se observa neste texto sobre a escuta sensível que se manifesta nas histórias contadas por três estudantes.
Downloads
Referências
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
______. A poética do devaneio. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
______. A água e os sonhos. São Paulo: São Paulo: Martins Fontes, 2013.
BYNGTON, Carlos Amadeu Botelho. A construção amorosa do saber: o fundamento e a finalidade da Pedagogia Simbólica Junguiana. São Paulo: Religare, 2003.
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos: mitos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. 26. Ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2012.
CIRLOT, Juan-Eduardo. Dicionário de símbolos. São Paulo: 2. Ed. Editora Moraes, 1984.
DUCHASTEL, Alexandra. O caminho do imaginário: o processo de arte-terapia. São Paulo: Paulus, 2010.
DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário: introdução à arquetipologia geral. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
GUSDORF, Georges. Professores para quê? Para uma pedagogia da pedagogia. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
HALLIDAY, M.; McINTOSH, A ; STREVENS, P. As ciências linguísticas e o ensino da língua. Petrópolis, Vozes, 1974.
HILLMAN, James. O livro do Puer: ensaios sobre arquétipos do Puer Aeternus. São Paulo: Paulus, 1998.
______. O pensamento do coração e a alma do mundo. Campinas: Verus, 2010.
JAPIASSU, Hilton. A pedagogia da incerteza. Rio de Janeiro: Imago, 1983.
KAVÁFIS, Konstatinos. Poemas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
MARTIN, K. O livro dos símbolos: reflexões sobre imagens arquetípicas. Colonia: Tashen, 2012.
LARROSA, Jorge. Tremores. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
LE BRETON, D. Antropologia dos sentidos. Petrópolis: Vozes, 2016.
MAFFESOLI, Michel. O ritmo da vida: variações sobre o imaginário pós-moderno. Rio de Janeiro: Record, 2007.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
______. O método 3: o conhecimento do conhecimento. 4. ed. Porto Alegre: Sulina, 2012.
______. Sobre a estética. Rio de Janeiro: Pró-saber, 2017.
RICOUER, Paul. Tempo e narrativa. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
ROGERS, Carl. Liberdade para aprender. Belo Horizonte: Interlivros, 1977.
ROSA, J. Guimarães. Grande Sertão: Veredas. São Paulo: Nova Aguilar, 1994.
ROSSET, Clément. O princípio da crueldade. 2. Ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.
SARAMAGO, José. O conto da ilha desconhecida. 9. ed. Alfragide/Portugal: Ed. Caminho, 2013.
TEIXEIRA, Maria Cecília Sanchez; ARAÚJO, Alberto Filipe. Gilbert Durand: imaginário e educação. Niterói: Intextexto, 2011.
VERDEN-ZOLLER, Gerda. O brincar na relação materno-infantil. Fundamentos biológicos da consciência de si mesmo e da consciência social. In: MATURANA, Humberto; VERDEN-ZÖLLER, Gerda. Amar e brincar: fundamentos esquecidos do humano. 2. Ed. São Paulo: Pallas Athena, 2009.