Retratos da Escola
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Revista Especializada em EducaçãoCNTEpt-BRRetratos da Escola2238-4391Representatividade negra na literatura infantil
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<p>Rosa Parks é um dos títulos que fazem parte da coleção Gente pequena, grandes sonhos, lançada pela editora Catapulta – originalmente, Little people, big dreams. Cada livro tem como título o nome de uma personalidade famosa que tenha deixado marcas positivas na História, em razão de sua ação em prol do bem comum. Algumas dessas pessoas são Anne Frank, Charles Darwin, Coco Chanel, David Bowie, Frida Kahlo, John Lennon, Madre Teresa, Mahatma Gandhi, Marie Curie, Mary Shelley e Stephen Hawking. Nomes brasileiros também já tiveram suas histórias incluídas na coleção, como o piloto Ayrton Senna e o rei do futebol Pelé.</p>Larissa Gerasch
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2025-06-032025-06-03194339539810.22420/rde.v19i43.2332Formação e Trabalho de Docentes Indígenas
https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/2596
<p>O presente Dossiê, Formação e Trabalho de Docentes Indígenas foi concebido a partir do encontro de pesquisadoras de três regiões do país, motivadas para reunir experiências formativas que têm sido desenvolvidas no campo da formação e trabalho de docentes indígenas em todo o Brasil. Mesmo se tratando de um campo de práticas e projetos formativos ainda concentrados em algumas regiões do país, visualizamos também as ausências das políticas de formação em estados que ainda carecem de formação específica para professores/as representantes dos nossos povos originários. As diversidades constatadas nas experiências e nos projetos formativos com professores/as indígenas neste Dossiê representa uma resposta à socialização das diversidades étnicas que temos nos territórios brasis. Composto por nove artigos, apresenta três deles produzidos por pesquisadores/as da Região Norte (UFAC, UEA e UFOPA), dois oriundos da Região Centro-Oeste (UFMT e UNEMAT), um artigo vinculado à Região Sudeste (UFMG), dois com vínculos em mais de uma região (UNESA/RJ e UFRR; UEMS, UFES<br />e UFSM) e um artigo internacional (UPN/México).</p>Andréia Nunes MilitãoOzirlei Teresa MarcilinoValeska Maria Fortes de Oliveira
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2025-06-032025-06-0319431120Formação de docentes indígenas
https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/2411
<p>Este artigo situa e problematiza a educação escolar indígena no território acreano, com foco nas ações voltadas para a formação de professores/as indígenas. O estudo é de base empírica e documental, com análise dos dados adquiridos na rede estadual de ensino que oferta essa modalidade. Foram identificadas ações pontuais de formação, indicando ausência de uma política específica de formação de professores/as para o magistério indígena, evidenciando que nessa modalidade não há professores/as com contrato permanente. Isso implica reconhecer a necessidade de formulação de uma política de formação para professores/as indígenas, considerando a cultura e o tronco linguístico das etnias e populações tradicionais do Acre e o reconhecimento do magistério indígena como integrante do plano de cargos, carreira e remuneração da rede estadual de ensino.</p>Mark Clark Assen de CarvalhoFrancisca do Nascimento Pereira Filha
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2025-06-032025-06-031943213710.22420/rde.v19i43.2411Bilinguismo e interculturalidades
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<p>Este artigo apresenta reflexões sobre a formação de professores/as indígenas a partir do bilinguismo e da interculturalidade. Apresenta os cursos de formação no contexto da Universidade do Estado do Amazonas – UEA, destacando a experiência de práticas bilíngues de uma turma do curso de Pedagogia Intercultural, ofertado na cidade de Manaus. As reflexões propostas baseiam-se em postulados da interculturalidade de Ytanajé Cardoso; em documentos oficiais que regulamentam a formação de professores/as indígenas; em Terezinha Maher, Jeiviane Justiniano, Célia Bettiol e Adria Souza; Pierre Bourdieu; e nos comportamentos linguísticos definidos por Kristine Stenzel e Nicholas Williams. Os resultados mostram as possibilidades e os desafios dessa formação, bem como a necessidade de currículos que atendam às especificidades dos/das docentes indígenas do Amazonas, com práticas interculturais e bilíngues demandadas por eles/elas e para eles/elas.</p>Jeiviane Justiniano da SilvaCelia Aparecida Bettiol
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2025-06-032025-06-031943395010.22420/rde.v19i43.2414Formação inicial na docência indígena
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<p>Este estudo analisa os principais desafios, da formação inicial à atuação profissional, de docentes indígenas egressos/as do curso de Licenciatura em Pedagogia de uma universidade pública na Amazônia Paraense. A pesquisa contemplou levantamento teórico, análise documental e entrevistas semiestruturadas com professores indígenas. A investigação se dá a partir da institucionalização da Lei de Cotas, quando o curso recebeu públicos diversificados, mas revelou fragilidades no processo formativo docente, com poucas temáticas ligadas aos povos indígenas; inoperâncias entre o direito prescrito e o direito materializado quanto à inserção, permanência e profissionalização docente de estudantes indígenas; desafios para a ação docente em suas comunidades, num contexto de formação deficitário. Revelou-se também a distância entre a universidade, enquanto espaço de formação, e as escolas, campos de atuação profissional de licenciados/as.</p>Lucas de Vasconcelos SoaresMaria Lília Imbiriba Sousa ColaresAnselmo Alencar Colares
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2025-06-032025-06-031943517010.22420/rde.v19i43.2418Formação de docentes indígenas
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<p>O artigo apresenta as <em>políticaspráticas</em> educacionais de formação de docentes indígenas na Licenciatura em Educação Especial Inclusiva Intercultural – LEEII/Parfor Equidade em Roraima, buscando visibilizá-lo como política de formação de professores/as indígenas para as práticas inclusivas, considerando tensões, desafios e perspectivas vivenciadas no Ensino Superior Indígena. Assumo como epistemologia os estudos <em>nosdoscom </em>cotidianos que pautam as <em>políticaspráticas </em>educacionais do currículo e as narrativas dos programas de formação inicial do Parfor Equidade do Instituto Insikiran de Ensino Superior Indígena na Universidade Federal de Roraima. A pesquisa narrativa dos marcos teóricos e normativos das políticas nacionais de docentes indígenas frente às práticas pedagógicas interculturais e inclusivas balizam a metodologia. A LEEII concebe a formação docente atendendo às diferenças da/na escola indígena, respeitando e valorizando preceitos, especificidades étnicas, culturais, sociais, cosmológicas e linguísticas, elementos que constituem sua identidade.</p>Catarina Janira PadilhaInês Barbosa de Oliveira
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2025-06-032025-06-031943719010.22420/rde.v19i43.2417Trabalho docente intercultural na Escola Estadual Indígena Juporijup
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<p>O presente texto apresenta uma reflexão sobre o trabalho docente a partir das vivências pedagógicas junto a professores/as da Escola Estadual Indígena de Educação Básica Juporijup. É um pensar sobre as articulações do Projeto Político Pedagógico reverberado na ação docente como finalidade política na/da construção de um ensino-aprendizagem de qualidade. Metodologicamente o trabalho se insere na abordagem qualitativa, sob escuta sensível, em processos de narrativas avaliativas. Em diálogos/entrevistas compreendemos que se trata de um ato político mediado pelas conquistas históricas no campo da educação escolar indígena, que se assenta no contexto histórico-cultural e nas vivências indispensáveis ao exercício da produção de experiências próprias de aprendizagem. Assinalamos que o trabalho docente de professores/as indígenas Kawaiwete se insere numa complexidade que envolve o ato de educar, as relações cosmológicas, culturais e interculturais.</p>Waldinéia Antunes de Alcântara FerreiraAlceu ZoiaLucinda do Carmo Sirayup Kayabi
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2025-06-032025-06-0319439110310.22420/rde.v19i43.2415Formação de docentes no Ação Saberes Indígenas na Escola
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<p>O trabalho discute a formação continuada de professores/as de 14 povos indígenas de Mato Grosso, tendo por referência a produção de 24 livros didáticos pelo Projeto Ação Saberes Indígenas na Escola, disponíveis em <em>ebooks</em>. O Projeto expressa o movimento indígena por educação escolar específica, bilíngue e intercultural para suas comunidades e a política do Ministério da Educação, em cooperação com Instituições de Ensino Superior. Recorremos ao estado da arte como proposição metodológica para analisar como os povos indígenas compreendem ensino e aprendizagem, principalmente a alfabetização. Concluímos que os materiais revelam a riqueza cultural e linguística de cada etnia, respondem aos princípios e objetivos da Resolução n. 1 de 2015 e problematizam conhecimentos didáticos sobre alfabetização para garantir o processo de aprendizagem. Ressaltamos a importância das formações continuadas como um direito para a autonomia da educação escolar indígena.</p> <p> </p>Valeria Lopes RedonBeleni Saléte Grando
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2025-06-032025-06-03194310512310.22420/rde.v19i43.2409Pedagogia da Alternância
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<p>Este artigo investiga textos curriculares referentes às Licenciaturas em Pedagogia Intercultural Indígenas, assumindo a Pedagogia da Alternância enquanto perspectiva teórica, metodológica e organizacional mais adequada para sua oferta. Para pesquisa documental, examinaram-se Projetos Pedagógicos de Cursos de cinco Licenciaturas em Pedagogia Intercultural Indígena situados nas cinco regiões geográficas do país e sobre normativos nacionais e institucionais produzidos por cinco Instituição de Ensino Superior – UFPI, UFNT, UFES, FURB e UNEMAT. Concluiu-se que a Pedagogia da Alternância, como metodologia e modalidade de formação, conta com uma estrutura flexível, pautada na alternância entre tempos e espaços, possibilitando uma articulação viva entre os saberes acadêmicos e os saberes tradicionais dos povos indígenas, fortalecendo a autonomia, a identidade cultural e a formação integral dos/das educadores/as indígenas.</p>Andréia Nunes MilitãoOzirlei Teresa MarcilinoValeska Maria Fortes de Oliveira
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2025-06-032025-06-03194312514210.22420/rde.v19i43.2491Professoras indígenas Kaingang
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<p>Este artigo discute como professoras/professorandas Kaingang que estudam numa universidade pública sul-rio-grandense vivem e significam sua formação docente. Além das narrativas obtidas via entrevistas semiestruturadas individuais e grupais, foram analisadas fontes documentais, a partir dos estudos decoloniais latino-americanos, em diálogo com a epistemologia feminista, sobretudo a produção de pesquisadoras indígenas. As entrevistadas valorizam a formação docente em nível superior como espaço de empoderamento, construção de conhecimentos e relações sociopolíticas importantes para elas e suas comunidades, e vivenciam-na como experiência desafiadora. Entre os desafios citados por elas estão os conflitos decorrentes de opressões étnico-raciais, culturais e de gênero; dificuldades em conciliar estudos, vida profissional e criação dos/as filhos/as; exclusão socioeconômica e violações de direitos; além do distanciamento entre currículo acadêmico, cultura Kaingang e seus modos de produzir conhecimento, realidade que tensiona suas concepções sobre docência, educação escolar e o que/como ensinar nas escolas indígenas. O aperfeiçoamento institucional para garantia dos direitos indígenas, aliado ao diálogo intercultural dentro e fora da sala de aula, podem contribuir para o enfrentamento desses desafios.</p>Ivone Maria Mendes Silva
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2025-06-032025-06-03194314316010.22420/rde.v19i43.2407La formación de investigadoras e investigadores desde el enfoque educativo decolonial
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<p>El principal objetivo es analizar las prácticas de decolonización que se dan en la formación de una comunidad de estudiantes de posgrado de la Universidad Pedagógica Nacional de México, acerca de una propuesta de enseñanza y aprendizaje centrada en un enfoque decolonial a partir del modelo educativo freiriano. Se espera que su difusión conduzca a una reflexión crítica y al fortalecimiento académico de prácticas de formación de futuros investigadores y futuras investigadoras pertenecientes a pueblos originarios. El estudio se apoyó en un seminario-taller virtual a través de la investigación-acción de corte interpretativo y de carácter cualitativo del quehacer didáctico de desconstrucción del término revolución educativa a partir de la teoría freiriana. Entre los resultados, encontramos que este enfoque, utilizado con diversos recursos didácticos dentro y fuera de la institución, aportan al proceso de descolonización de los saberes académicos adquiridos en la cotidianidad de su formación educativa y generan la posibilidad de crear revolucionar o transformar la educación con un sentido de justicia sociocultural y lingüística, donde se aprecia también que es posible crear conocimiento a partir de las iniciativas de investigadores e investigadoras en activo.</p>Antonio Carrillo AvelarNadia Campos-RodríguezLorena Dall’ara Guimarães
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2025-06-032025-06-03194316118110.22420/rde.v19i43.2434Desafios da Educação Escolar Indígena
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Leda Scheibe
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2025-06-032025-06-03194379Reformas empresariais conservadoras
https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/2222
<p>Este artigo reflete sobre as relações entre políticas conservadoras e destruição de carreira e trabalho docentes na Educação Básica. Revisaram-se análises e produções, autores/as de referência na temática, e legislações, partindo da constatação que a educação pública no Brasil é gradativamente atacada, desqualificada e deslegitimada junto à sociedade. Existem várias estratégias para tanto: sucateamento mediante redução dos investimentos; destruição da carreira docente com contratos precários e temporários; descontinuidade das políticas educacionais de estado; negação do direito à educação de qualidade a grande maioria de estudantes pobres; descumprimento do Plano Nacional de Educação – PNE, planos estaduais e municipais e descumprimento da legislação educacional. No país das desigualdades históricas e estruturais, as atuais (contra)reformas estão na contramão da escola pública – “máquina de fazer democracia” – que Anísio Teixeira tanto defendia. Essas reformas são estratégias da elite conservadora para manutenção e aprofundamento do apartheid social.</p>Gabriel Grabowski
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2025-06-032025-06-03194318319710.22420/rde.v19i43.2222Avaliação do Plano Estadual de Educação de Minas Gerais
https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/2154
<p>Este trabalho analisou a remuneração e o vínculo de docentes da Educação Básica de Minas Gerais para monitorar a Meta 16 do Plano Estadual de Educação (2018). A partir da teoria da avaliação de quarta geração, se discutiu a evolução das políticas de remuneração e carreira no estado nas últimas décadas, à luz das reivindicações do sindicato da categoria. Foi realizado estudo da série histórica (2015-2023) e espacialização das médias remuneratórias de professores/as estaduais cotejadas com a remuneração de outros/as profissionais com formação superior. Por fim, analisou-se a proporção de efetivos/as em relação ao total de professores/as da rede, concluindo que políticas recentes de valorização não conseguiram cumprir acordos para equiparar rendimentos e estruturar as carreiras, demandando maior esforço do poder público estadual para que as metas do Plano sejam alcançadas no prazo previsto.</p>Robson Vieira MarquesDaniel Santos BragaPauliane Romano
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2025-06-032025-06-03194319921910.22420/rde.v19i43.2154Denúncias de desigualdades na educação em Brasília
https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/1944
<p>A partir das colunas assinadas pela jornalista Yvonne Jean e publicadas no jornal <em>Correio Braziliense</em> entre 1962 e 1968, este artigo analisa denúncias das desigualdades na educação da infância em Brasília. Foram analisadas três situações: uma estudante desmaiando em sala de aula por causa da fome, desvelando a problemática da educação das procedências; crianças excluídas da escola em função de sua condição de pobreza, fazendo-as trocar a instituição escolar pelo mundo do trabalho; a precariedade da escolarização dos/das primeiros/as moradores/as da Asa Norte e, sobretudo, filhos/as de candangos/as que construíam aquele bairro. Nada autoriza a generalizar essas situações, por outro lado, alertam para o fato de que a desigualdade existiu e foi, para crianças de determinadas classes sociais, uma realidade concreta nos primeiros anos da história da educação em Brasília. É, portanto, um ingrediente dessa história que precisa ser levado em conta pela historiografia.</p>Juarez José Tuchinski dos Anjos
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2025-06-032025-06-03194322123510.22420/rde.v18i42.1944Programa Ensino Integral da rede estadual paulista
https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/2191
<p>O artigo analisa a percepção de jovens sobre o Programa Ensino Integral – PEI, implementado na rede estadual de educação de São Paulo desde 2012. Foram entrevistados 9 ex-estudantes de escolas PEI da região metropolitana de São Paulo, considerando: i) adesão ao PEI; ii) impactos nas trajetórias de escolarização; iii) processos de exclusão/gentrificação escolar e sua relação com a implementação do Programa<em>. </em>Os resultados indicam que a percepção sobre esses aspectos está condicionada por desigualdades de condições de vivência do Programa, ao mesmo tempo em que contribuem para o entendimento de mudanças na implementação do PEI entre 2012 e 2023. Evidências de outras investigações mostram que o Programa não tem contribuído para a equidade de acesso e permanência no Ensino Médio, mas tem reproduzido e ampliado desigualdades, com efeitos sobre as trajetórias escolares e o direito ao Ensino Médio que precisam ser melhor investigados.</p> <p><strong> </strong></p>Eduardo Donizeti GirottoFelipe Garcia PassosIsabel Furlan JorgeJoão Victor Pavesi de Oliveira
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2025-06-032025-06-03194323726010.22420/rde.v19i43.2191Discursividade e alfabetização na Educação de Jovens e Adultos
https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/2046
<p>Este artigo objetiva discutir a subjetividade inerente à alfabetização de jovens e adultos/as, considerando a dimensão discursiva como ponto de partida, caminho e projeto de formação. Argumenta-se a respeito da invisibilização recorrente que sofre a modalidade EJA no país e defende-se o direito público subjetivo das pessoas jovens e adultas à escolarização, ao saber sistematizado, bem como ao acesso aos bens culturais historicamente produzidos no Brasil e no mundo. Conclui-se que as subjetividades e a constituição de sujeitos/as da EJA apontam para percursos diferenciados de aprendizagem, o que motiva a busca por opções didáticas que viabilizem a diversidade de práticas de ensino em alfabetização. Assim, sinaliza-se a discursividade como via possível para a defesa das identidades subjetivas de jovens e adultos/as e suas culturas em contato, pois acredita-se que é na transitoriedade dos sentidos em jogo, nas salas de aula, que a cultura escrita tem o seu lugar.</p> <p> </p>Maria Letícia Cautela de Almeida MachadoPaula da Silva Vidal Cid LopesValéria Rosa Poubell
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2025-06-032025-06-03194326127910.22420/rde.v19i43.2046Alfabetização e o/a segundo/a professor/a de turma
https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/2137
<p>Este artigo analisa a figura do/da Segundo/a Professor/a de Turma na alfabetização de estudantes do Ensino Fundamental em escolas estaduais catarinenses. Buscou-se responder a problemática: o que dizem as pesquisas catarinenses sobre a figura do/da segundo/a professor/a no processo de alfabetização de estudantes do Ensino Fundamental? Utilizou-se o Catálogo de Teses e Dissertações da Capes, com aplicação de critérios de inclusão e exclusão, dos quais emergiram categorias de análise, realizada à luz da teoria histórico-cultural e do materialismo dialético. Os dados apontam que a presença do/a segundo/a professor/a de turma nas escolas estaduais representa um avanço significativo. Entretanto, as pesquisas revelam desafios no planejamento colaborativo entre professores/as regentes e segundos/as professores/as, pela falta de hora-atividade, dificultando a docência compartilhada e destacando a necessidade de mudanças nas políticas educacionais. As pesquisas concordam que o simples acesso à escola não é suficiente. É necessário garantir apropriação dos conhecimentos.</p>Karine Madalena MartinsAline Madalena MartinsMaria Sirlene Pereira Schlickmann
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2025-06-032025-06-03194328130010.22420/rde.v19i43.2137A corrida de rua no contexto escolar
https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/2045
<p>Este estudo se centra na corrida de rua como conteúdo escolar das aulas de Educação Física, apresentando e discutindo a construção coletiva de um evento de corrida de rua da escola, bem como sugerir possíveis intervenções para compreensão desse fenômeno sociocultural. Socializa-se o produto cultural (cartilha) produzido nessa experiência pedagógica com docentes que desejarem fazer corrida de rua nos espaços onde atuam. A metodologia é quanti-qualitativa e contou com 38 discentes matriculados/as na disciplina eletiva de atletismo, ofertada em escola pública para alunos/as de 1º e 2º anos do Ensino Médio. A estratégia possibilitou o engajamento e a participação estudantil ativa no evento, avaliado pelos/as estudantes como relevante para a compreensão da corrida de rua como prática corporal democrática e envolta em múltiplas dimensões.</p>Jocicleide de Sousa FreitasTadeu João Ribeiro Baptista
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2025-06-032025-06-03194330132110.22420/rde.v19i43.2045Percepções docentes
https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/1945
<p>Este artigo analisa as contribuições da reforma educativa e da prática pedagógica em prol da inovação educacional. O estudo originou-se da busca de respostas para a seguinte questão: Como a reforma educativa e a prática pedagógica de professores de Biologia confluem, contribuindo para a inovação educacional no Curso de Ciências Físicas e Biológicas de uma escola pública pré-universitária em Cabinda/Angola? Os dados resultantes da entrevista realizada com professores/as evidenciaram que a escola carece de infraestrutura adequada e conta com um quadro docente com formação superior e ampla experiência. Contudo, a prática pedagógica não parece envolver ativamente os/as estudantes na construção do conhecimento. Assim, este estudo concluiu que uma didática multidimensional, que estimule a aprendizagem em contextos participativos, pode favorecer práticas inovadoras na escola. Além disso, foram identificadas demandas por recursos didáticos e pela formação continuada dos/das professores/as.</p> <p> </p>Fernando Abel MavungoSuzana dos Santos Gomes
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2025-06-032025-06-03194330132110.22420/rde.v19i43.1945Contexto dos 20 anos da Lei 10.639/2003
https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/1965
<p>Este artigo discorre sobre a utilização de brincadeiras de raízes africanas, no contexto dos 20 anos da Lei 10.639/2003, problematizando seu compromisso na formação das crianças na Educação Infantil. Realiza um relato de experiências com práticas docentes desenvolvidas em 2022, em um Centro Municipal de Educação Infantil de Vitória – ES. Os resultados indicam que, enquanto experiências de solidariedade, as brincadeiras de raízes africanas abrem possibilidades para as crianças conhecerem histórias e culturas africanas e afro-brasileiras, entendendo a contribuição desses povos como importantes para a construção da herança cultural brasileira. Conclui-se que, por meio das brincadeiras, as crianças expressam seus corpos, seus próprios modos de criar, agir e assumir suas culturas infantis, mas também suas aprendizagens ancestrais nas relações com pessoas mais velhas, em uma perspectiva de Educação Infantil antirracista.</p>Heloisa Ivone da Silva CarvalhoFranceila AuerVania Carvalho de Araújo
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2025-06-032025-06-03194334135710.22420/rde.v19i43.1965Formação continuada
https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/2022
<p>Este artigo é o recorte de uma pesquisa de mestrado em Educação sobre a formação continuada no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC. Buscou-se compreender as repercussões dessa formação na prática pedagógica em anos iniciais do Ensino Fundamental de Bom Retiro, SC. A base teórica da pesquisa é o materialismo histórico dialético, articulando a reflexão crítica de professores/as aos processos intencionais de formação continuada, ressignificando as práticas pedagógicas de alfabetização. Realizou-se pesquisa de campo com dez professoras participantes do PNAIC, entre 2013 e 2018; oito participaram da entrevista semiestruturada. A análise dos dados teve base na análise de conteúdo. Os resultados revelaram contribuições da formação continuada para a prática de docentes na compreensão da alfabetização, letramento e socialização de experiências. Os pontos críticos referem-se a descontinuidade da política, problemas de engajamento e aprofundamento teórico de profissionais, indicando desafios no processo de ensino e aprendizagem na alfabetização.</p> <p> </p>Angelita Aparecida Souza Vieira
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2025-06-032025-06-03194335937610.22420/rde.v19i43.2022A realidade como promotora do pensamento crítico
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<p>Perante as diversas demandas de ordem mundial, destaca-se a necessidade de uma Educação em Ciências que promova o pensamento crítico, sobretudo em uma realidade na qual alunos/as carecem ponderar e se posicionar quanto às questões que envolvem seu cotidiano. Assim, neste trabalho analisamos um material elaborado com pressupostos de articulação entre o pensamento crítico e abordagem temática freireana. Diante das considerações inferidas, destacamos que a investigação temática no levantamento do tema gerador possibilitou a construção de um material voltado para a verificação do contexto, integrando um processo educativo cultural de premissa libertadora ao consentir ao/à aluno/a reconhecer as situações limitantes ao seu redor. Desse modo o material tem potencial para a construção de aulas que mobilizem capacidades de pensamento crítico voltadas para a democratização dos processos de ensino e aprendizagem.</p>Bruna Marques DuarteLuciano Carvalhais Gomes
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